PicPay vai na onda do Nubank e lança nova atualização em seu aplicativo que afeta dinheiro dos correntistas
Se você é cliente do Nubank, provavelmente já deve saber que a nova atualização do aplicativo fez com que a Nuconta parasse de render 100% do CDI todos os dias e passasse a render esse valor somente após o trigésimo dia para novos depósitos.
A decisão fez com que muitos correntistas do ‘roxinho’ ficassem furiosos, a ponto de divulgarem nas redes sociais que gostariam de deixar a Nuconta para buscar outras alternativas que ainda rendessem 100% do CDI desde o primeiro dia.
Isso porque o PicPay vai migrar aos poucos os recursos dos clientes, hoje alocados em títulos públicos (praticamente livre de riscos), para Certificados de Depósitos Bancários (CDB) de emissão do PicPay Bank.
Para você que não sabe a diferença entre os dois, não se preocupe, eu te explico. Enquanto os títulos públicos possuem como ‘fiador’ do crédito o governo (autoridade máxima de um país), os CDBs possuem a garantia da instituição financeira que emitiu o título, nesse caso o próprio PicPay.
Não que investir em CDBs seja algo perigoso, longe disso. Mas não é aconselhável deixar todo o seu saldo ou reserva de emergência exposto a um risco de crédito mais elevado. Afinal, é muito mais provável que uma fintech quebre do que o Governo Federal, concorda?
Em um primeiro momento, isso pode parecer algo distante e nada provável de acontecer. Mas a verdade é que já tivemos, sim, casos desse tipo no Brasil. E agora o mar não está para peixe.
Diversas plataformas de tecnologia estão em crise por conta da retração econômica provocada pelo aumento das taxas de juros no país e no mundo. Segundo dados divulgados pelo PicPay, em 2021, a companhia registrou um prejuízo de R$ 1,9 bilhão, mais do que o dobro em relação ao ano de 2020.
Deixar a sua reserva de emergência ‘investida’ em títulos de qualquer instituição já carrega um risco. Agora deixá-la investida em um título privado emitido por uma fintech é, de fato, mais arriscado.
É verdade que os CDBs contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em caso de quebra da instituição financeira emissora. Mas isso não é motivo para você deixar todo seu dinheiro lá e ficar “tranquilo”.
Primeiro, porque a garantia do FGC é limitada a R$ 250 mil por CPF. E, mesmo que você tenha um valor inferior a isso, no pior cenário, de quebra da instituição financeira, o seu dinheiro levaria um tempo para ser ressarcido pelo FGC. Você dormiria tranquilo sabendo que não tem data para reaver seu dinheiro?
É bem improvável que isso aconteça, mas é bom você saber também que, em um cenário hipotético e drástico de colapso total do sistema financeiro brasileiro, o Fundo Garantidor de Crédito possui um lastro inferior à quantidade de dinheiro investida no mercado de crédito privado.
Ou seja, em caso de pane total no sistema financeiro, o FGC não teria recursos suficientes para arcar com todas as dívidas. Segundo informações da reportagem da Folha de S. Paulo de abril deste ano, o montante sobre garantia desses produtos soma R$ 1,7 trilhão, enquanto seu patrimônio para garantir este valor é de menos de R$ 100 bilhões.
É claro que, para que cheguemos em um colapso do sistema financeiro, muita coisa teria que acontecer, mas, mesmo assim, a decisão do PicPay aumenta o risco de crédito dos saldos ali depositados – é um fato.
Mas não acaba por aí. A migração para os CDBs ainda resultará na cobrança obrigatória de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre os rendimentos de aplicações com menos de 30 dias, além do imposto de renda, já cobrado atualmente.
O PicPay ainda dará aos clientes a possibilidade de manter o saldo alocado em títulos públicos, mas sem direito à rentabilidade, o que, na prática, tira totalmente a vantagem dessa alternativa.
Ainda mais sabendo que existem inúmeras outras soluções no mercado que aplicam os recursos em títulos públicos que pagam alinhado a 100% do CDI todos os dias.
Existem outras soluções que rendem em linha com o CDI e estão atreladas à taxa ‘livre de riscos’
Uma das aplicações mais seguras do mercado é o Tesouro Selic, ou seja, um título público que acompanha a taxa Selic (popularmente conhecida como taxa ‘livre de risco’), que é muito próxima do CDI.
É possível investir nele pelo Tesouro Direto ou por fundos de investimento que compram esses títulos. A vantagem dos fundos é que o investidor não precisa pagar taxa de custódia para “guardar” os títulos.
A Vitreo oferece uma solução, com rendimento em linha com a taxa Selic desde o primeiro dia. E não cobra taxa nenhuma. Trata-se do Vitreo Selic.
Em alguns casos, o rendimento do investimento supera até mesmo a rentabilidade do CDI. Por exemplo, em junho, a aplicação rendeu 1,05% ao mês. Superando, portanto, qualquer aplicação que rendeu 100% do CDI.
Lembrando que a liquidez do Vitreo Selic é imediata. Ou seja, se você quiser sacar em qualquer momento antes do trigésimo dia, não tem problema. O seu dinheiro é corrigido normalmente e você recebe ele na sua conta no mesmo dia.
Esse investimento é o ideal para quem busca segurança, mas não quer deixar o dinheiro parado na poupança com rendimento abaixo da inflação.
Se for para ser assim, não é melhor buscar dobrar o seu dinheiro?
Agora, se for para correr o risco de crédito de investir em um título emitido por uma instituição financeira privada, que seja para ganhar muito mais do que o PicPay oferece.
Além de investimentos pós-fixados, como a conta corrente do PicPay, existem outras opções que podem render mais do que ela já rendeu mesmo nos seus melhores momentos, desde que o investidor esteja disposto a esperar um período de tempo maior para resgatar o dinheiro aplicado.
Mas cabe aqui um ponto de atenção: embora o rendimento seja maior, não é aconselhável deixar todo o saldo do seu banco nessas aplicações.
Como disse, por mais que rendam mais, nesse tipo de investimento, você precisa esperar um prazo para resgatar o seu investimento.
Logo, caso aconteça algum tipo de emergência com você ou com a sua família, o seu dinheiro fica ‘travado’, podendo ser sacado, mas com possíveis perdas por conta da marcação a mercado. Isso significa que não vale a pena investir neles? Longe disso. São aplicações seguras, de renda fixa que podem render como ações.
Para que você tenha ideia, algumas dessas oportunidades são capazes de mais do que dobrar o dinheiro de quem investiu nelas e topa esperar um pouco. Como foi o caso de um título prefixado indicado pela Vitreo, na quarta-feira, dia 27/07, dentro do seu grupo VIP de investidores no Whatsapp.
Ele possui um retorno bruto de 113,17% em cinco anos. Ou seja, é mais do que o dobro do seu investimento com garantia do FGC para até R$ 250 mil por CPF.
R$ 1.000 investidos aqui, por exemplo, se tornariam R$ 2.316,60 após o vencimento. É o retorno de uma ação, mas com a garantia e segurança da renda fixa. Afinal, isso significa que:
- Mesmo com a invasão da Ucrânia pela Rússia, o seu dinheiro pode MAIS DO QUE DOBRAR;
- Mesmo com a PEC Kamikaze, o seu dinheiro pode MAIS DO QUE DOBRAR;
- Se a volatilidade aumentar nas eleições, o seu dinheiro também pode MAIS DO QUE DOBRAR;
- Se a Bolsa cair, subir ou andar de lado, o seu dinheiro pode continuar MAIS DO QUE DOBRANDO.
É claro que, para que o dinheiro dobre, você terá que esperar o vencimento do título. Mas vale a pena separar uma quantia pequena, ou grande, a depender da sua vontade e condição financeira, para investir nesse tipo de aplicação.
As informações acima procedem do site seudinheiro.
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