O Contrato da 123 milhas com Banco do Brasil de até 890 milhões. Fim da Linha

Uma decisão recente da juíza responsável pela recuperação judicial da 123milhas na primeira instância da Justiça de Minas revelou a existência de um contrato de quase um bilhão de reais que a plataforma firmou com o Banco do Brasil para gerar caixa.

Em outubro de 2020, a 123milhas cedeu ao banco público, “em caráter irrevogável e irretratável”, os direitos creditórios sobre as vendas realizadas com cartão de crédito como meio de pagamento, até o limite de 890.000.000 reais.

Em outras palavras, o BB adiantou à empresa, com deságio, dinheiro que ela teria a receber futuramente de vendas parceladas – e assumiu a titularidade dos créditos correspondentes.

“Pode-se concluir, portanto, que os créditos em questão foram alienados, e não onerados, em favor da Instituição Financeira, alterando-se sua titularidade mediante contraprestação”, escreve a juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte.

O problema é que, como a 123milhas admitiu não ter capacidade de emitir bilhões de reais em passagens aéreas que já tinha vendido e entrou em recuperação judicial, o Banco do Brasil está, na prática, recebendo o dinheiro de parcelas pagas por consumidores que não poderão viajar – e, por causa do contrato, passando à frente na lista de credores do futuro plano da RJ.

Na decisão da última quarta-feira, a pedido da 123milhas, a juíza determinou que as credenciadoras responsáveis pela operacionalização dos pagamentos “se abstenham de realizar repasses ao Banco do Brasil e passem a realizar depósitos diários dos recursos em conta bancária que deve ser imediatamente apresentada” pelas empresas do grupo que estão em recuperação.

O despacho também deixa claro que a 123milhas não informou, nos autos do processo, a quantia total em direitos creditórios que vendeu ao Banco do Brasil. A juíza diz que, embora as empresas do grupo “não tenham especificado a dimensão dos recebíveis de cartão de crédito comparativamente a outras modalidades de cobrança, possível presumir, sem muito esforço, que deles depende grande parte de sua receita”.

Além do Banco do Brasil, a companhia revelou outros credores relevantes.

  • Europlus Viagens e Turismo: R$ 8,2 milhões
  • LDS Operadora Turística: R$ 7,4 milhões
  • Flytour (da BeFly): R$ 7,3 milhões
  • Sicoob: R$ 2,1 milhões
  • Bradesco (BBDC4): R$ 990 mil
  • Santander (SANB11): R$ 500 mil
  • Itaú Unibanco (ITUB4): R$ 121,7 mil

Leandro Vieira, um dos maiores canais de bancos e cartões do Brasil. Há mais de 6 anos com o Canal Cartões de Crédito Alta Renda no YouTube. Especialista em Bancos, Cartões, Limites, Score, Milhas, Viagens. Tudo que você quiser aprender de graça sem cobrar nada por isso, você aprende aqui em nosso canal. Saiba mais click aqui

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