COMPRAR DÓLAR EM 2024: CARTÃO DE CRÉDITO GANHA DESTAQUE COM REDUÇÃO DE IOF
Imposto para Operações Internacionais Diminui para 4,38% em 2024, Mas Ainda Requer Avaliação Estratégica
Desde a última terça-feira (2), o cenário para gastos em dólares no exterior passou por uma mudança significativa em 2024. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aplicado em transações de crédito para a conversão de moeda estrangeira foi reduzido de 5,38% para 4,38%.
Cronograma de Redução do IOF até 2028:
- 5,38% a partir de 2 de janeiro de 2023;
- 4,38% a partir de 2 de janeiro de 2024;
- 3,38% a partir de 2 de janeiro de 2025;
- 2,38% a partir de 2 de janeiro de 2026;
- 1,38% a partir de 2 de janeiro de 2027;
- Zero a partir de 2 de janeiro de 2028.
Embora a diminuição gradual do IOF até 2028 torne as compras no crédito mais vantajosas ao longo do tempo, é importante considerar outras opções mais competitivas para a conversão do dólar, com alíquotas tão baixas quanto 1,1% em diferentes modalidades.
Estratégias para Compra de Dólares:
1. Para Viagens:
Para quem planeja viajar, o planejador financeiro CFP Bruno Mori sugere uma abordagem estratégica. Realizar compras parciais de dólares, divididas em três ou quatro lotes, pode garantir um câmbio médio mais favorável, especialmente para aqueles que têm flexibilidade de prazo.
2. Para Investimentos no Exterior:
No caso de investidores, além das considerações cambiais, é crucial avaliar o custo de oportunidade do investimento, o volume de aplicação e o prazo. As prioridades variam, mas é essencial analisar o IOF, as taxas bancárias e a taxa de câmbio.
Fatores a Considerar para um Bom Negócio no Câmbio:
1. IOF:
- Na compra de papel moeda: 1,1%;
- Transferências entre contas: 1,1% (mesmo CPF) ou 0,38% (terceiros);
- Compras, transferências e saques com cartões de crédito ou pré-pagos: 4,38%.
2. Taxa de Câmbio:
- Dólar comercial (usado por corretoras digitais e cartões de crédito);
- Dólar turismo (adotado por casas de câmbio e cartões pré-pagos, com taxas bancárias adicionadas).
3. Taxas Bancárias:
Bancos e corretoras aplicam uma taxa chamada spread, que varia entre 1% e 3%, sobre o valor total a ser convertido.
Melhores Opções e Recomendações:
Bruno Mori destaca que as pequenas variações nos fatores mencionados podem impactar significativamente o resultado final. Ele sugere que corretoras são opções mais competitivas, oferecendo taxas e IOF mais baixos, sendo ideais para quem viaja (com cartões de débito em dólar) e para investidores (plataformas de investimento).
Conclusão: Papel moeda e cartão de crédito são considerados opções de emergência devido às suas altas taxas bancárias e IOFs. A escolha entre as opções deve ser alinhada com a finalidade específica da compra de dólares.
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