Nubank decide fechar capital na B3 Bolsa brasileira

Nove meses depois do IPO com a dupla listagem na B3 e na Bolsa de Nova York, o Nubank acaba de anunciar que vai deixar de ser uma companhia aberta no Brasil. O Nu disse em comunicado que o objetivo é “maximizar a eficiência e minimizar redundâncias” de ser uma companhia aberta em mais de uma jurisdição.

Com a medida, a empresa disse que vai reduzir cargas de trabalho duplicadas desnecessárias em requisitos regulatórios.  “Nosso foco é melhorar processos, produtividade e escalabilidade para entregar crescimento e valor para todos os nossos stakeholders,” disse a cofundadora Cristina Junqueira em nota.

O Nu optou pela dupla listagem em seu IPO para viabilizar o seu programa NuSócios, em que doou BDRs para cerca de 7,5 milhões de clientes em troca deles se cadastrarem na corretora do banco. Quem recebeu o BDR no programa só poderia vendê-lo depois de um ano.

Cada BDR representa um sexto de uma ação listada nos EUA.  Na prática, o Nu vai migrar seu programa de BDRs nível 3 – emitidos por empresas listadas no Brasil – para BDRs nível 1 – emitidos por empresas estrangeiras que não estão listadas no mercado local. Quem tem os BDRs nível 3 hoje terá três opções: vendê-los, convertê-los em BDRs nível 1 ou em ações na NYSE – se tiver quantidade suficiente de papéis e uma conta no exterior. 

Na época do IPO, o banco chegou a avaliar os custos de ser uma companhia aberta em duas bolsas, mas ainda assim decidiu seguir adiante com o NuSócios.  Segundo uma fonte do setor, a questão é que o ambiente para as fintechs e as condições macro e do mercado mudaram drasticamente desde que o banco fez seu IPO.  “Nesse cenário mais difícil, o banco está querendo focar na eficiência e aparentemente a dupla listagem mostrou uma complexidade maior do que eles imaginaram,” disse. 

Com informações braziljournal

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2 Comments

  1. Victor Vasconcelossays:

    Os brasileiros já perceberam que essa fintech só cresceu por ser pioneira neste segmento onde teve larga adesão dos brasileiros cansados do modo operante e das milhões de taxas cobradas pelos bancos tradicionais, mas rapidamente com a criação de novas fintech e bancos digitais, a visão foi se moldando e a percepção foi clara que o Nubank está longe de ser diferente dos bancos tradicionais, não oferecem muitos beneficios em seus cartões, taxas de juros altíssima, mesmo tendo uma operação enxuta, sem bancos físicos, tendo um custo menor que eles. No exterior são visto como uma fintech revolucionaria com mais de 40 milhões de clientes, porém sabemos que esse número não se reverte em lucro para o Nubank, se eles não mudarem a sua linha de pensamento e realmente começarem a mudança de banco tradicional para banco digital, será mais do mesmo, e o C6 bank e Banco Inter, já se movimentam para tomar esse mercado e clientes que estão apenas cadastrados no Nubank (não possuem crédito, ou quando possuem não chega meio salário mínimo).

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